Quem são os ‘perigosos’ para o capital?
27/03/2010 por forumsocialurbano
São os movimentos e grupos sociais que lutam contra a contínua expropriação exercida pelo sistema capitalista que têm sido alvo da repressão e controle. Essa afirmação é do professor Marcelo Badaró, do departamento de História da UFF, durante um debate sobre criminalização da pobreza e dos movimentos sociais no FSU.
Além dele, muitas outros no FSU construíram reflexões para pensar processos de mobilização popular. Nesse sentido, o pensador Franz Fanon foi lembrado por um representante do MNLN durante uma palestra do FSU. Entre tantas vozes do FSU, encontro rico em diversidade, ele disse: “Só é possível a vitoria na luta em um mundo em que os últimos forem os primeiros e os primeiros, os últimos”.
Outros movimentos, inclusive rurais, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), participaram do Fórum. Destacaram que para pensar uma cidade justa é necessário pensar também um rural justo.
Entre os pontos levantados no FSU foi o caráter histórico de reprodução da sociedade capitalista. Remetendo às lutas dos trabalhadores das primeiras indústrias do século XIX e da população negra escravizada no Brasil, muito se falou sobre as novas estratégias de coação. Novos processos de resistências foram tidos como necessárias diante das “recentes transformações das formas de dominação”.
As ocupações que o MAB vem realizando em terras próximas às barragens, por exemplo, são estratégias frente às novas investidas do capital. Elas tem o objetivo, além de buscar reconhecimento por parte do governo dos danos a eles causados, de demarcar a necessidade do atendimento dos direitos dos atingidos. Percebe-se que coação exercida pela polícia nestes acampamentos está voltada para preservação do patrimônio e dos interesses das grandes empresas do setor elétrico.
O representante do MST Paulo Albuquerque destacou que nestas novas configurações do capitalismo “nos deparamos com uma situação de excedente da força de trabalho”. Essa força é encarada, segundo a “lógica destrutiva do capital”, como algo a ser descartado, como mais uma mercadoria. A indústria da repressão, assim, seria também uma maneira de manutenção do processo de acumulação por parte da indústria de armamentos.
O professor Badaró afirmou que a população marginalizada, ainda que em condições absolutamente periféricas, está inserida nos fluxos de produção capitalista. Contudo, diferentemente dos primórdios da economia capitalista, os trabalhadores não estão mais confinados nas fábricas, sob o controle dos capatazes. Agora, os trabalhadores são reprimidos nos ambientes em que se concentram. Muitas vezes, esses locais são os únicos ambientes de sociabilidade dessas pessoas. Essa população pobre, disse Badaró, encontra-se nesta condição não por incapacidades ou necessidades individuais, mas porque a pobreza é um resultado da estrutura de dominação de classes que caracteriza a sociedade capitalista.
E essa realidade de repressão se repete em diversas periferias do mundo. Quando enfraquecidos, movimentos sociais críticos a ela se tornam vulneráveis tanto à violência quanto à repressão e criminalização pelos aparelhos de controle do Estado. O FSU, nesse sentido, foi um espaço de encontro, fortalecimento e articulação entre grupos com lutas específicas, mas que se unem na busca de um projeto de sociedade justo e igualitário.
REPOSTANDO HOJE DO SITE OFICIAL DO FORUM SOCIAL URBANO REALIZADO ENTRE OS DIAS 23/03 A 26/03 NO RIO DE JANEIRO FUI E ACHEI MUITO IMPORTANTE.
NAVEGUE E CONHEÇA:
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Faz parte o sorriso sempre no rosto a felicidade de viver a vida como se cada dia como se fosse o ultimo, de curtir a natureza,de admirar as pequenas coisas e lhe dar valor enoorme!!=D
terça-feira, 30 de março de 2010
terça-feira, 9 de março de 2010
Perdoar
Perdoar
ta aí algo que devemos
procurar a alcançar todos os dias
deixar pra lá,deletar , re-começar , esquecer
dar uma nova oportunidade a pessoa que nos chateou
perdoar é um ato de evolução
Acredito que através do perdão, verdadeiro,
deixamos de sentir rancor ou ódio em nosso coração
o que só faz mal para nós mesmos
a busca pelo perdão é algo importante e que devemos buscar sempre.
por isso
PERDO-E.
by DUDU THEO http://twitter.com/dudutheo
ta aí algo que devemos
procurar a alcançar todos os dias
deixar pra lá,deletar , re-começar , esquecer
dar uma nova oportunidade a pessoa que nos chateou
perdoar é um ato de evolução
Acredito que através do perdão, verdadeiro,
deixamos de sentir rancor ou ódio em nosso coração
o que só faz mal para nós mesmos
a busca pelo perdão é algo importante e que devemos buscar sempre.
por isso
PERDO-E.
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